Resumo Histórico da Doutrina de Cristo
Com a morte dos apóstolos não demorou para que a Igreja se sentisse ameaçada
pelas várias doutrinas que surgiam a respeito de Jesus Cristo.
A doutrina que mais foi atacada
ou que mais trouxe confusão se refere ao que chamamos na teologia de união
hipostática. União hipostática (também conhecida como união mística ou dupla
natureza de Cristo) é a doutrina clássica da Cristologia que afirma ter Jesus
Cristo duas naturezas, sendo homem e Deus ao mesmo tempo.
Até o Concílio de Calcedônia surgiram algumas doutrinas que sacrificavam a
divindade em detrimento da humanidade, como os:
• Ebionitas à Na busca de defender o
monoteísmo negavam a divindade de Cristo. Eles o consideravam como um simples
homem, filho de José e Maria, qualificado em seu batismo para ser o Messias,
pela descida do Espírito Santo sobre Ele. Quando recebeu o Espírito Santo
conscientizou-se de que era o messias.
• Alogianos àRejeitavam os escritos de João por que entendiam que sua doutrina do logo estava em conflito, com o restante do Novo Testamento. Também viam em Jesus apenas um homem, nascido miraculosamente de uma virgem e que no batismo receberá o espírito do Cristo, recebendo poder sobrenaturais.
• Monarquistas Dinâmicos à Acreditavam de maneira muito semelhante aos alogianos, Jesus se tornou o Cristo após o batismo, ao se tornar habitação do Cristo. Paulo de Samosata era seu principal representante. Para eles Jesus nascera de José e Maria.
Por outro lado haviam aqueles que sacrificavam a humanidade em detrimento da divindade, como os:
• Gnosticismo à Estes foram profundamente influenciados pela concepção dualista dos gregos, em que a matéria, entendida como inerentemente má, é descrita como completamente oposta ao espírito. Rejeitavam a idéia de uma encarnação, de uma manifestação de Deus em forma visível, visto que isto envolveria um contato direto do espírito com a matéria. (Bem contra o mal; espírito vs carne, etc.).
• Docetismo (antecedeu o gnosticismo)à A palavra doceta vem de doketes, dokein (parecer). Para os docetas, Jesus era só divino, o seu corpo era apenas um ilusão. Não podia ser humano, pois consideravam que a matéria era intrínsecamente má. O corpo e o sofrimento de Jesus eram apenas aparentes, não reais. Era a filosofia grega se infiltrando nas igrejas. Existe hoje um docetismo disfarçado na crença em um Cristo tão distante da realidade humana, como se pode verificar na teologia popular católica, onde os “santos” estão mais próximos das pessoasdo que Jesus Cristo.
• Alexandrinos à Defenderam a divindade de Cristo, e na busca de se colocarem em oposição aos gnósticos, criaram a concepção de Cristo como subordinado ao Pai.
• Tertuliano à Também defendeu a idéia de Cristo estar subordinado ao Pai, neste sentido ser um pouco menor que Deus.
• Orígenes à Foi ele que criou a idéia da subordinação quanto à essência.
• Arianismo à Partindo do principio de Orígenes fez distinção entre Cristo e o Logos como a razão divina. Cristo é apresentado como uma criatura pré-temporal, super-humana, a primeira das criaturas, não Deus, e todavia, mais que um homem. Em outras palavras: Jesus é Deus, mas não igual ao Pai.
• Atanásio à Contestou a Ário e defendeu vigorosamente a posição de que o Filho é consubstancial com o Pai e da mesma essência do Pai, posição que foi oficialmente adotada pelo Concílio de Nicéia, em 325.
• Theodoro de Mopsêstia e Nestório (Nestorianismo) àAcentuavam a completa humanidade de Cristo e entendiam que a habitação do Logos nele era apenas uma habitação moral. Ele compreendiam Cristo lado a lado com Deus, mas não unido a Ele numa unidade de vida pessoal única. As duas naturezas estavam separadas uma da outra. Jesus agia uma ora com a natureza humana e ora com a natureza divina.
• Eutico (Eutiquianismo) à Acreditava que a natureza humana de Cristo foi absorvida pela divina, ou que as duas se fundiram resultando numa só natureza (uma terceira natureza), posição que para muitos era a negação das duas naturezas de Cristo. O Concílio de Calcedônia, em 451, condenou esses conceitos e manteve a crença na unidade da pessoa, como também na dualidade das naturezas.
Após o Concílio de Calcedônia o erro Eutiquiano continuou com os Monofisitas e Monotelitas, mas finalmente foi dominado pela Igreja.
A conclusão do Concílio de
Calcedônia foi de que Jesus teve uma natureza humana completa e uma natureza
divina também completa, duas naturezas em uma só pessoa. Portanto, na pessoa de
Jesus as duas naturezas estão unidas, sem confusão, sem mudanças, sem divisão,
sem separação, conservando cada qual a sua própria especificidade.
A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo.
• Alguns do escolásticos expuseram em sua Cristologia um conceito docético de Cristo. Para Tomaz de Aquino a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e Sua união com a natureza humana “impediu” esta última de chegar a ter uma personalidade independente.
Até o século XIX não houve grandes mudanças na doutrina da pessoa de Cristo. A Reforma não contribuiu muito com relação a essa doutrina.
A Idade Média acrescentou muito pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo.
• Alguns do escolásticos expuseram em sua Cristologia um conceito docético de Cristo. Para Tomaz de Aquino a pessoa do Logos tornou-se composta na encarnação, e Sua união com a natureza humana “impediu” esta última de chegar a ter uma personalidade independente.
Até o século XIX não houve grandes mudanças na doutrina da pessoa de Cristo. A Reforma não contribuiu muito com relação a essa doutrina.
No século XIX deu-se
grande mudança no estuda da pessoa de Cristo. Até àquele tempo, o ponto de
partida fora predominantemente teológico, e a Cristologia resultante era
teocêntrica,; mas durante a última parte do século dezoito houve crescente
convicção de que se alcançariam melhores resultados partindo de algo mais
próximo, a saber do estudo do Jesus histórico. Assim foi introduzido o “segundo
período Cristológico”, assim chamado. O novo ponto de vista era antropológico,
e o resultado foi antropecêntrico. Isto evidenciou-se destrutivo para a fé
cristã. O Cristo sobrenatural deu lugar a um Jesus humano; e a doutrina das
duas naturezas deu lugar para a doutrina de um homem divino.
• Scheleiermacher à Esteve a frente do novo desenvolvimento. Ele considerava Cristo como uma nova criação, na qual a natureza humana é elevada ao nível da perfeição ideal. Acreditava que Cristo atingiu essa perfeição por que estava unido a natureza divina.
• Hegel à Seu conceito a respeito de Cristo é parte integrante do seu sistema panteísta de pensamento. O verbo se fez carne significa para ele que Deus se encarnou na humanidade, de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem.
“A doutrina das duas naturezas de Cristo desapareceu da teologia moderna e em seu lugar temos uma identificação panteísta de Deus e o homem. Essencialmente, todos os homens são divinos, desde que todos têm em si um elemento divino; e todos são filhos de Deus, diferindo de Cristo somente em grau. O ensino moderno acerca de Cristo está baseado na doutrina da continuidade de Deus e o homem. E é exatamente contra essa doutrina que Barth e os que pensam como ele ergueram sua voz. Nalguns círculos atuais há sinais de um retorno à doutrina das duas naturezas” (Louis Berkhof – pág. 155).
• Scheleiermacher à Esteve a frente do novo desenvolvimento. Ele considerava Cristo como uma nova criação, na qual a natureza humana é elevada ao nível da perfeição ideal. Acreditava que Cristo atingiu essa perfeição por que estava unido a natureza divina.
• Hegel à Seu conceito a respeito de Cristo é parte integrante do seu sistema panteísta de pensamento. O verbo se fez carne significa para ele que Deus se encarnou na humanidade, de modo que a encarnação expressa realmente a unidade de Deus e o homem.
“A doutrina das duas naturezas de Cristo desapareceu da teologia moderna e em seu lugar temos uma identificação panteísta de Deus e o homem. Essencialmente, todos os homens são divinos, desde que todos têm em si um elemento divino; e todos são filhos de Deus, diferindo de Cristo somente em grau. O ensino moderno acerca de Cristo está baseado na doutrina da continuidade de Deus e o homem. E é exatamente contra essa doutrina que Barth e os que pensam como ele ergueram sua voz. Nalguns círculos atuais há sinais de um retorno à doutrina das duas naturezas” (Louis Berkhof – pág. 155).
Informação
Extra:
Concílios da Igreja Indivisa
50 C. de Jerusalém As leis judaicas e os cristãos}
325 1º C. de Niceia Contra o arianismo. Credo
381 1º Constantinopla Finalização do Credo
432 C. de Éfeso Contra o nestorianismo
451 C. de Calcedónia Contra o monofisitismo princípio da união hipostática
553 2º Constantinopla Contra os nestorianos
681 3º Constantinopla Contra o monotelitismo
767 2º C. de Niceia Legaliza veneração de imagens
867 e 1064:Cismas entre as Igrejas Romana e Ortodoxas
Concílios da Igreja Romana
869 4º Constantinopla A paz entre o Ocidente e o Oriente
1123 1º de Latrão Disciplina. contra os Valdenses e Albigenses.
1139 2º de Latrão Idem
1179 3º de Latrão Idem
1215 4º de Latrão Idem
1245 1º de Lião
1274 2º de Lião
1311 C. de Viena
1414 C. de Constância Fim da rivalidade entre os papas
1431 Basileia-Ferrara- Florença-Lausana Reforma e união com as igrejas orientais
1512 5º de Latrão
A partir de 1517: Reforma e surgimento das Igrejas Protestantes
1545 Concílio de Trento Contra- Reforma
1870 1º Concílio Vaticano Doutrina da infalibilidade papal
1962 2º Concílio Vaticano Aggiornamento da Igreja
1 – SUA PREEXISTÊNCIA
Jesus afirma sua eternidade quando diz: “... antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58) e também quando diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega” (Ap 22.13).
1.1 – Provada pelo A.T.
• Miquéias 5.2
• Isaías 9.6
1.2 – Provada pelo N.T.
• João 1.1, em comparação com o versículo 14.
• João 8.58.
• 1 Pe 1.20
1.3 – Provada por obras
Concílios da Igreja Indivisa
50 C. de Jerusalém As leis judaicas e os cristãos}
325 1º C. de Niceia Contra o arianismo. Credo
381 1º Constantinopla Finalização do Credo
432 C. de Éfeso Contra o nestorianismo
451 C. de Calcedónia Contra o monofisitismo princípio da união hipostática
553 2º Constantinopla Contra os nestorianos
681 3º Constantinopla Contra o monotelitismo
767 2º C. de Niceia Legaliza veneração de imagens
867 e 1064:Cismas entre as Igrejas Romana e Ortodoxas
Concílios da Igreja Romana
869 4º Constantinopla A paz entre o Ocidente e o Oriente
1123 1º de Latrão Disciplina. contra os Valdenses e Albigenses.
1139 2º de Latrão Idem
1179 3º de Latrão Idem
1215 4º de Latrão Idem
1245 1º de Lião
1274 2º de Lião
1311 C. de Viena
1414 C. de Constância Fim da rivalidade entre os papas
1431 Basileia-Ferrara- Florença-Lausana Reforma e união com as igrejas orientais
1512 5º de Latrão
A partir de 1517: Reforma e surgimento das Igrejas Protestantes
1545 Concílio de Trento Contra- Reforma
1870 1º Concílio Vaticano Doutrina da infalibilidade papal
1962 2º Concílio Vaticano Aggiornamento da Igreja
1 – SUA PREEXISTÊNCIA
Jesus afirma sua eternidade quando diz: “... antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58) e também quando diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega” (Ap 22.13).
1.1 – Provada pelo A.T.
• Miquéias 5.2
• Isaías 9.6
1.2 – Provada pelo N.T.
• João 1.1, em comparação com o versículo 14.
• João 8.58.
• 1 Pe 1.20
1.3 – Provada por obras
Certas obras atribuídas a Cristo
exigem Sua preexistência (ex.: criação em 1 Coríntios 8.6; Colossenses 1.16).
1.4 – Provada por aparições
As aparições do Anjo do Senhor (Gn 48.16; Êx 3.2,4; Jz 13.18). Estas eram teofanias, manifestações do verbo antes da sua encarnação, e só ocorreram antes dela.
1.5 – Provada pelos Seus nomes
• Logos – O termo logos trazia para os gregos uma dupla referência. Era tanto à Palavra de Deus poderosa e criadora do Antigo Testamento, pela qual os céus e a terra foram criados (Sl 33.6), como ao princípio organizador ou unificador do universo, dando-lhe conjunto e sentido dentro do pensamento grego. João ao fazer uso desta palavra, com certeza estava identificando Jesus com essas duas idéias e acrescentando que Ele não só era a Palavra poderosa, criadora e a força que organiza e unifica o universo como também se fez homem.
• Deus – A palavra Deus (Theos) é atribuída a Cristo. Apesar de a palavra “theos” (Deus) ser em geral reservada no Novo Testamento para Deus Pai, há algumas passagens em que é também empregada em referência a Jesus Cristo. Em todos esses trechos, a palavra “Deus” é empregada com um sentido denso em referência àquele que é Criador do céu e da terra, o governante de tudo. Entre essas passagens encontram-se: João 1.1; 1.18 (em manuscritos mais antigos); 20.28; Romanos 9.5; Tito 2.13; Hebreus 1.8 e 2 Pedro 1.1.
Um exemplo veterotestamentário do nome Deus aplicado a Cristo encontra-se numa passagem bem conhecida: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte...” (Isaías 9.6).
• Filho de Deus – Ainda que o título “Filho de Deus” possa às vezes ser simplesmente empregado em referência a Israel (Mt 2.15), ou ao homem criado por Deus (Lc 2.38), ou ao homem regenerado em geral (Rm 8.14, 19,23), há, entretanto, casos em que a frase “Filho de Deus” refere-se a Jesus como o Filho celestial eterno igual ao próprio Deus (Mt 11.25-30; 17.5; 1 Co 15.28; Hb 1.1-3, 5, 8). Isso ocorre especialmente no evangelho de João, em que Jesus é visto como um Filho singular do Pai (Jo 1.14, 18, 34, 39) que revela plenamente o Pai (Jo 8.19; 14.9). Ele é também aquele que possui toda a autoridade proveniente do Pai para dar vida, pronunciar julgamento eterno e governar sobre tudo (Jo 3.36; 5.20-22, 25; 10.17; 16.15). Como Filho, ele foi enviado pelo Pai e, portanto, existia antes de vir ao mundo (Jo 3.37; 5.23; 10,36).
• Javé (Jeová ou Iavé) – Ás vezes a palavra Senhor (Gr. Kyrios) é empregada simplesmente como tratamento respeitoso dispensado a um superior (Mt 13.27; 21.30; Jo 4.11). Às vezes pode simplesmente significar “patrão” de um servo ou escravo (Mt 6.24; 21.40). Ainda assim, a mesma palavra é também empregada na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento, de uso comum na época de Cristo) como uma tradução do hebraico yhwh (Javé ou Iavé) o “Senhor” ou “Jeová”. A palavra kyrios é empregada para traduzir o nome do Senhor 6814 vezes no Antigo Testamento grego. Assim, qualquer leitor grego da época do Novo Testamento que conhecesse um pouco o Antigo Testamento grego reconheceria que, nos contextos apropriados, a palavra “Senhor” era o nome do Criador e Mantenedor do céu e da terra, o Deus onipotente.
2 – SUA ENCARNAÇÃO
Embora a palavra não ocorra de
maneira explicita na Bíblia, a igreja tem empregado o termo encarnação para
referir-se ao fato de que Jesus era Deus em carne humana. A encarnação foi
o ato pelo qual Deus filho assumiu a natureza humana.
Mas o equivalente grego do latim "in carne" (τη σαρκι, en
sarki, "na carne") se encontra em algumas declarações importantes no
Novo Testamento a respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo. Em 1 Timóteo 3.16
fala sobre "Aquele que foi manifesto na carne". João atribui ao espírito
do anticristo qualquer negação que Jesus Cristo "veio em carne" (1
João 4.2). Paulo diz que Cristo realizou sua obra de reconciliação "no
corpo da sua carne" isso quer dizer que Cristo pela sua morte nos
reconciliou com DEUS (Colossenses 1.22; Efésios 2.15), e, que ao enviar Seu
Filho "em semelhança de carne pecaminosa" Deus "condenou ... na
carne, o pecado" (Romanos 9.3). Todos esses textos mostram de diversas
maneiras que Cristo garante a salvação porque veio em "carne" e
morreu "na carne".
No grego “sarx - sarx” que significa “carne” faz distinção com ossos,
tendões, pele, etc., em outras palavras, ela não é meramente o corpo, mas o
homem todo como pessoa.
No grego “soma - soma” consiste em ossos, sangue, tendões, carne e
pele, representando o corpo fisico ou material.
Nesse sentido
teológico, "carne" não é de maneira nenhuma alguma coisa que o homem
possui, mas é antes uma coisa que o homem é, sinalizado pela fraqueza e
fragilidade próprias da criatura e nesse particular aparece em contraste com
"espírito".
2.1 – Significado
· Estar em
carne (Jo 1.14) – em corpo humano.
· Estas
palavras o apóstolo João ataca duas posições claras do gnosticismo:
o É um repudio a idéia do
logos jamais se encarnar.
o Repudia a idéia de que
o grande mal do homem está no corpo (carne matéria – soma).
2.2 – Seu meio
O nascimento virginal.
· Predito –
Isaías 7.14
· Consumado –
Mt 1.18-25; Lc 1.26-38
· Provado – O
pronome feminino empregado em Mateus 1.16 indica que o nascimento de Jesus veio
por Maria apenas, sem participação de José.
§ Milagres: Um
corpo humano foi maravilhosamente concebido sem contribuição de um pai
terrestre.
§ Deus adicionou na
encarnação toda a natureza humana, mas sempre retendo toda a natureza divina
(“união hipostática”).
2.3 – Suas razões
· Revelar Deus aos homens
(Jo 1.18);
· Prover um exemplo de
vida (1Pe 2.21);
· Prover um sacrifício
pelo pecado (Mc 10.45; Hb 10.1-10);
· Destruir as obras do
diabo (Lc 4.18; 1Jo 3.8; Hb 2.14);
· Reconciliar o homem com
Deus (2Co 5.19: 1 Tm 2.5-6);
· Ser um sumo sacerdote
misericordioso (Hb 5.1-2, Hb 9.26);
· Cumprir a aliança
davídica (Lc 1.31-33);
· Ser sobremaneira
exaltado (Filipenses 2.9).
2.4 – A Pessoa
A pessoa de Cristo encarnado incluía:
· Divindade
plenamente mantida (100% Deus);
· Perfeita
humanidade (100% homem);
· União
numa única pessoa para sempre (Deus e homem). Jesus terá um corpo com aparência
humana para sempre. Depois da ressurreição Ele tinha a aparência de um homem
(Jo 20.15; 21.4-5). Hoje, está no céu como homem (1Tm 2.5). Voltará como homem
(Mt 16.27-28; 25.31; 26.64-65). Julgará como homem (At 17.31).
3 – SUA HUMANIDADE
Ontologia é a parte da filosofia
que trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza
comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Tendo-se em conta que
"onto", do grego, vem a significar indivíduo ou ser, e "logia",
significa estudo; tem-se que "ontologia" vem a ser o estudo
investigativo e comparativo do indivíduo - aqui tido como exemplar da espécie
humana - frente aos demais seres vivos, passando pela sua concepção, criação,
evolução e extinção. Busca, portanto, o conhecimento profundo acerca da
natureza do ser humano, levando em conta os aspectos fisiológicos e
espirituais, confrontando-os com aqueles que caracterizam e distinguem os
demais seres vivos.
· Jesus
enquanto homem estava subordinado ao Pai. Contudo essa subordinação é de
ofício, operação (Jesus veio para fazer a vontade do Pai), mas ela não é de
essência-poder. Jesus Cristo não é menor que o Pai.
3.1 – Ele possuía um corpo humano – 1Tm 2.5 “...
Jesus Cristo, homem”.
· Nascido de
mulher (Galatas 4.4);
· Sujeito ao
crescimento (Lucas 2.52);
· Visto e
tocado por homens (1 João 1.1; Mateus 26.12);
· Sem pecado
(Hebreus 4.15);
3.2 – Ele possuía alma e espírito humanos
· Mateus
26.38
· Lucas 23.46
· Orou – Mc
1.35; Lc 11.1
3.3 – Ele foi sujeito às limitações da humanidade
· Ele sentiu
fome (Mateus 4.2);
· Ele sentiu
sede (João 19.28);
· Ele se
cansou (João 4.6);
· Ele chorou
(João 11.35);
· Ele foi
tentado (Hebreus 4.15);
· Ele teve
sono (Mt 8.24);
· Dependeu do
Pai (Mc 1.35; Jo 6.15);
· Morreu (Mt
27.50; Jo 19.34).
3.4 – Ele recebeu nomes humanos
· Filho do
homem (Dn 7.13; Lucas 19.10);
· Jesus
(Mateus 1.21);
· Filho de
Davi (Marcos 10.47);
· Carpinteiro
(Mc 6.3).
3.5 – Ele morreu
· Romanos 5.6
· 1 Coríntios
15.3
Implicação da humanidade à Expiação aplicável em
nosso benefício. O Cristo pôde ser nosso sacerdote, empatizando e intercedendo
(Hb 4.15) por nós. Jesus, homem, mostra-nos a verdadeira natureza humana.
4 – SUA DIVINDADE
Ao falarmos da divindade de Jesus mostraremos que Seu nome
prova sua divindade, contudo iniciaremos dando ênfase primeiramente aos dois
nomes mais usados, pois estes descrevem sua natureza e sua obra.
· O
nome “Jesus” – O nome Jesus é a forma grega do hebraico,Jehoshua,
Joshua (Josué 1.1); Zc 3.1), ou Jeshua (forma
normalmente usada nos livros históricos pós-exílicos), que significa salvação
ou redenção. Afirma-se que este nome é derivado de Jeho (Jehova) eshua (socorro).
· O nome
“Cristo” – Se Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial do
Messias. É o equivalente de Maschiach (ungido) do Antigo
Testamento.
4.1 – Provada pelos Seus nomes
· Deus
(Hebreus 1.8);
· Filho de
Deus (Mateus 16.16; 26.61-64a);
· Senhor
(Mateus 22.43-45);
· Rei dos
reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19.16);
· Advogada
(1Jo 2.1);
· Alfa e
Ômega (Ap 1.8).
4.2 – Provada por Suas características
· Onipotência
– Essa é demonstrada quando Jesus acalmou a tempestade no mar com uma palavra
(Mt 8.26-27), multiplicou os pães e peixes (Mt 14.19) e transformou a água em
vinho (João 2.1-11). Podemos incluir vários outros textos que mostram seu
poder. Ex. Mateus 28.18. Jesus operava sinais e maravilhas e Seu nome era
glorificado e Ele era adorado.
· Onisciência
– Era demonstrada no fato de conhecer os pensamentos das pessoas (Mc 2.8), de
ver, de muito longe, Natanael sob a figueira (Jo 1.48), de conhecer “desde o
principio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64).
Outros texto: João 1.48.
· Onipresença
– Durante seu ministério terreno esse atributo não foi manifestado. Contudo
Jesus afirma sua onipresença ao declarar que quando a Igreja fosse estabelecida
onde ela se reunisse Ele estaria presente (Mateus 18.20). Além disso, antes de
deixar a terra, disse aos discípulos: “E eis que estou convosco todos os dias
até à consumação do século” (Mt 28.20).
· Eterno
(João 1.4; 5.26) – Jesus possuía o atributo divino da imortalidade, a
incapacidade de morrer. Ele é a própria vida. Vemos isso indicado no início do
evangelho de João, quando Jesus fala aos judeus: “Destruí esse santuário, e em
três dias o reconstruirei” (Jo 2.19). Precisamos insistir que Jesus realmente
morreu, mas a morte não o podia deter. Também é significativo observar que o
próprio Jesus afirma que atuaria em sua ressurreição, embora outras passagens
digam que o Pai atuou na ressurreição. Em outra passagem do Evangelho de João,
Jesus alega ter poder para entregar a vida e reassumi-la: “Por isso, o Pai me
ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo
contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também
para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (Jo 10.17,18).
· Verdade
(João 14.6);
· Imutabilidade
(Hebreus 13.8).
4.3 – Provada pro Suas obras
· Criação
(João 1.3, Cl 1.16) – criador do universo, dos anjos, etc.;
· Sustentação
e preservação da criação (Colossenses 1.17; Hb 1.3);
· Perdão de
Pecados (Lucas 7.48);
· Ressurreição
dos Mortos (João 5.25; 10.28; Fp 3.21) – Doador da vida imortal;
· Julgamento
(João 5.27; 2Tm 4.1) – Juiz dos vivos e dos mortos;
· Pastor (Sl
23.1; Jo 10.11; 1 Pe5.4);
· Envio do
Espírito Santo (João 15.26).
4.4 – Provada pela adoração oferecida a Ele
· Por anjos
(Hebreus 1.6);
· Por homens
(Mateus 14.33);
· Por todos
(Filipenses 2.10).
4.5 – Provada por Sua igualdade na Trindade
· Com o Pai
(João 14.23; 10.30);
· Com
o Pai e o Espírito Santo (Mateus 28.19; 2 Coríntios 13.13).
· Consubstancialidade é
um conceito cristológico introduzido na profissão de fé pelo Concílio de Niceia (325 d.C) e que diz respeito à divindade de Cristo, por ser
da mesma substância do Pai.O termo consubstancialidade é o correspondente ao
termo gregohomoousios, termo original que designa essa realidade. Este
termo provém da junção de homos, que significa “o mesmo”,
e ousios, proveniente de ousía, que significa
substância ou essência. Assim, o termo tem o sentido de “da mesma substância,
com a mesma essência”.
5 – SUA VIDA TERRENA
5.1 – Sua Preparação
· Nascimento
· Infância,
pré-adolescência e crescimento até a maturidade
· Batismo
· Tentação
5.2 – Sua Pregação
· Ministério
inicial na Judéia (João 2.13-4.3)
· Ministério
na Galiléia (Marcos 1.14-9.50)
· Ministério
da Peréia (Lucas 9.51-19.28).
5.3 – Sua Paixão
· A última
semana em Jerusalém (Lucas 19.29-22.46);
· Traição e
prisão (João 18.2-13);
· Julgamento
perante Anás (João 18.12-24);
· Julgamento
perante Caifás (Marcos 14.53-15.1);
· Julgamento
perante Pilatos (Marcos 15.1-5);
· Julgamento
perante Herodes (Lucas 23.8.12);
· Segundo
julgamento perante Pilatos (Marcos 15.6-15);
· Crucificação;
· Sepultamento;
· Ressurreição.
6 – A KENOSIS
6.1 – Significado
A palavra “kenosis” significa literalmente esvaziamento.
O texto que fundamenta esta doutrina se encontra na carta
que o apóstolo Paulo escreveu aos irmãos da igreja de Filipo – “a si
mesmo se esvaziou (ekenosen), assumindo a forma de servo” (Filipenses 2.7).
6.2 – A verdadeira doutrina da Kenosis
A doutrina da “kenosis” envolve:
· O
encobrimento de Sua glória pré-encarnada;
· Sua
condescendência em assumir a semelhança de carne pecaminosa (a forma humana)
durante a encarnação;
· O não uso
voluntário de alguns de Seus atributos durante Sua vida terrena
6.3 – Teoria falsa da Kenosis
O grande erro cometido por muitos
a respeito desta teoria:
· Alguns
kenoticistas defendem que Cristo transformou-se literalmente num homem,
reduzindo-se total ou parcialmente às dimensões de um homem, e depois cresceu
em sabedoria e poder, até que afinal se tornou Deus de novo.
· Cristo
perdeu, ao abrir mão, certos atributos durante Sua vida terrena. Se isso
tivesse acontecido, Ele teria deixado de ser Deus durante este período.
7 – SUA IMPECABILIDADE
Ainda que o Novo Testamento seja
claro em afirmar que Jesus era plenamente humano exatamente como nós, também afirma
que Jesus era diferente em um aspecto importante: ele era isento de pecado e
jamais cometeu um pecado durante sua vida.
Algumas considerações:
· Devemos
nos lembrar que a natureza humana de Jesus era a mesma de Adão antes do pecado.
O que nos mostra que ele poderia pecar.
· Devemos
considerar que diferentemente de Adão, Jesus também possui uma natureza divina.
Portanto não poderia pecar.
· A
união de ambas as naturezas o impediu de pecar.
7.1 – Significado
Cristo era incapaz de pecar.
7.2 – Objeção
Se Cristo era incapaz de pecar,
não poderia ter sido genuinamente tentado e, portanto, não poderia ser um sumo
sacerdote compassivo (Hebreus 4.15).
Jesus foi verdadeiramente tentado? A tentação que Jesus
sofreu era real para Ele? Jesus foi verdadeiramente tentado e viveu esta
tentação de maneira real.
7.3 – Resposta
A realidade da tentação não está na natureza moral da pessoa
tentada e nem depende dela, e a possibilidade de compaixão não depende de uma
correspondência especifica entre os problemas enfrentados.
Devemos considerar que a grande tentação de Jesus em usar
seu poder e seus atributos como Deus era muito grande, contudo Ele suportou
todas as coisas como qualquer outro homem e as venceu.
7.4 – Resultados
· A tentação provou
a impecabilidade de Cristo;
· A tentação
o capacitou a ser um sumo sacerdote misericordioso.
8 – SUA MORTE
8.1 – Destacada em toda Palavra
· No A.T. ela
é como que um fio escarlate percorrendo a história, como o próprio Cristo
demonstrou (Lucas 24.27,440.
· No N.T. ela
é mencionada pelo menos 175 vezes.
· É o
propósito máximo da encarnação de Cristo (Mateus 20.28; Hb 2.14).
· É o coração
do próprio evangelho (1 Coríntios 15.1-3).
8.2 – Sua descrição
· Um resgate
– A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado (Mateus 20.28; 1
Timóteo 2.6);
· Uma
reconciliação – A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte
de Cristo, de tal modo que todos os homens agora podem ser salvos (2 Coríntios
5.18-19);
· Uma
propiciação – A justiça de Deus foi satisfeita com a morte de Cristo (1 João
2.2);
· Uma
substituição – Cristo morreu no lugar dos pecadores (2 Coríntios 5.21);
· Uma prova
do amor de Deus – A entrega de Seu único filho demonstra todo o amor que Deus
sente pelo mundo e pelo homem em especial (João 3.16; Romanos 5.8).
8.3 – Falsas teorias sobre Sua morte
· Teoria do
exemplo ou da influência moral – O único propósito da morte de Cristo foi
exercer uma influência positiva sobre o homem.
· Teoria
governamental – O governo de Deus sobre o universo exigia que Ele fizesse da
morte de Cristo um exemplo de Seu ódio ao pecado.
· Teoria
neo-ortodoxa – A morte de Cristo foi uma revelação do amor de Deus e da
pecaminosidade do homem, mas não uma substituição pelo pecado do homem.
· Resgate e
Satanás – O resgate efetuado pela morte de Cristo foi efetivamente pago a
Satanás.
9 – SUA RESSURREIÇÃO
9.1 – A ressurreição um fato
· O túmulo vazio;
· As
aparições:
o Maria Madalena (João
20.11-17);
o Às outras mulheres
(Mateus 28.9-10);
o A Pedro (1 Coríntios
15.5);
o Aos discípulos no
caminho de Emaús (Lucas 24.13-35);
o Aos dez discípulos
(Lucas 24.36-43);
o Aos onze discípulos
(João 20.26-29);
o A sete discípulos junto
ao mar da Galiléia (João 21.1-23).
o A mais de 500 pessoas
(1 Coríntios 15.6);
o Aos onze em Sua
ascensão (Mateus 28.16-20);
o A Paulo (1 Coríntios
15.8)
· A existência
da Igreja;
· A mudança
operada nos discípulos que antes da ressurreição estavam com medo;
· O dia de
pentecostes;
· A mudança
do dia de culto para domingo.
9.2 – A natureza de Seu corpo ressurreto
· Era um
corpo real (João 20.20);
§ Não era uma
ressurreição como a de Lázaro (Jo 11).
§ Cristo se tornou
as primícias de um novo tipo de vida humana (1Co 15.20-23).
· Foi
identificado com aquele que fora colocado no túmulo (João 20.25-29);
· Foi transformado
de modo a nunca mais ser sujeito à morte e a limitações (Romanos 6.9).
9.3 – O significado da Ressurreição
· Para Cristo
o Provou que Ele era o
Filho de Deus (Romanos 1.4);
o Confirmou a verdade de
tudo que Ele dissera (Mateus 28.6).
· Para todos
os homens
o Tornou certa a
ressurreição de todos (1 Coríntios 15.20-22);
o Garante a certeza do
juízo vindouro (At 17.31).
· Para os
crentes
o Dá certeza de aceitação
perante Deus (Romanos 4.25);
o Supre poder para o
serviço cristão (Efésios 1.19-22);
o Dá garantia a
ressurreição dos crentes (2 Coríntios 4.14);
o Designa Cristo como
Cabeça da Igreja (Efésios 1.19-22)
o Garante-nos um Sumo
Sacerdote misericordioso no céu (Hebreus 4.14-16).
10 – SUA ASCENSÃO
10.1 – Características
· Atos
1.9-11 à Subiu para um lugar (uma nuvem...). Onde é o céu? Em algum
lugar no nosso universo de espaço e tempo.
10.2 – Significado
· Fim do
período de limitação que Cristo se sujeitou.
· Exaltação
(Efésios 1.20-23; 1Pe 3.22; Fl 2.9).
· Precursor
(Hebreus 6.20).
· Início de
Seu ministério sumo sacerdotal (Hebreus 4.14-16).
· Preparação
de um lugar para Seu povo (João 4.2).
· Senhorio
sobre a Igreja (Colossenses 1.18).
10.3 – Os estados de Jesus Cristo
· Humilhação à encarnação,
sofrimento, morte e sepultamento.
· Exaltação à ressurreição,
ascensão, sentar-se à destra de Deus e a volta em poder e glória.
11 – SEU MINISTÉRIO ATUAL
11.1 – Figuras que demonstram Sua atuação hoje
O atual ministério de Cristo no céu é todo relacionado,
direta ou indiretamente, à Sua função de mediador, e é revelado por sete
ilustrações.
· O último
Adão e a Nova Criação (1Co 15.45; 2 Co 5.17).
o Significado – Cristo
como o doador da vida, aquele que pagou o preço do pecado original e deu início
a nova raça humana.
· Cristo o
Cabeça e a Igreja Seu corpo.
o Significado – Direção,
sustento, concessão de dons espirituais.
· Pastor e
ovelhas (João 10.10).
o Significado – Direção e
cuidado.
· Videira e
ramos (João 15).
o Significado – Produção
de fruto espiritual.
· Pedra
angular e pedras do edifício (1Co 3.11; 1 Pe 2.4-8).
o Significado –
Fundamento de nossa existência, vida e segurança.
· Sumo
sacerdote e sacerdócio real (1Pe 2.5-9).
o Significado –
Sacrifício e intercessão.
· Noivo e
noiva (Ef 5.25-27).
o Significado – prontidão
e santidade
12 – SUA VOLTA
12.1 –Anunciada pelo próprio Cristo
· Mateus
24.27, 37, 42; 25.1-13.
Bibliografia:
BERKHOF, Louis Berkhof. Teologia Sistemática. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2004.
BÍBLIA ANOTADA. Versão Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1991.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo. Vida Nova, 2002.
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro. JUERP, 1993.
SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. Curitiba. AD Santos Editora, 2003.
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